sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

É Natal!

                 
Em cada ano, há outro Natal. Uns chamam-no o novo; os outros, o evento religioso. As ruas com música celestial que os anjos acordem e levam ao caminho do consumo. As montras das lojas estão animadas de brilho e estão vestidas de cores renovadas. O povo hesita, acabam por sair à rua.
Contam os trocas, todos seguem numa romaria de preocupação. No regresso, sabem que vão seguir na amargura no final dos gastos de terem ultrapassado o previsto e o orçamento, que tinha derrapado faz tempo.
O que fazer com que os pobres e os ricos se misturem. Uns são mais à larga nas despesas puxar pelas notas gordas, os outros estão com mais furos no cinto.
As autarquias tornam eufórico e bastante o comercio. A música persiste e a iluminação interminente, vão adormecendo e anestesiando a razão.
A Fé que no terço das contas põe nas mãos das famílias humildes que acompanhará a esperança nos dias melhores virão, para que possam, fazer felizes os seus filhos, que contentam com pouco.
Nuno Costa, Lamego

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