Imaginem que têm de escolher entre os dois investimentos para ter de aplicar as suas poupanças de 100 mil euros: de uma fábrica de perfumes, pode ganhar 200 mil euros ou até os 100 mil euros que investiu, da fábrica de manteigas, no mesmo prazo, pode só até ganhar 100 mil euros, até perder, os 50 mil euros. Os leitores não fazem a mínima ideia a probabilidade da ocorrência de cada cenário alternativo...
Se olhar para os ganhos e se estiver muito confiante, escolhe os perfumes. Se olhar para as perdas, prefere as manteigas... Há uma pergunta muito fundamental: será que está em situação de perder os 100 mil euros?
Esta teoria da decisão, estas são as suas formas, as regras de ver e de escolher, de decidir, chama-se o Minimax ou o Maximax, está a olhar para o melhor ou para o pior.
O PS, basea-se num modelo desenvolvido, por alguns colegas economistas, propõem um programa de crescimento baseado no crescimento do consumo.
O Governo da Coligação, não sabem bem em que modelo, propõem um modelo de crescimento baseado no investimento.
Todos estão preocupados com o desemprego, qual é o mais amigo do desemprego: o consumo, ou o investimento.
O consumo cresceu 60 vezes, o investimento cresceu 46 vezes e o emprego cresceu 43 vezes. Quando subiu o consumo e o emprego de cerca de (69%), o investimento e o emprego cresceu de (79%).
O consumo caiu sempre, arrastou a descida do emprego, o investimento caiu, nem sempre absorveu-se uma descida no emprego.
O emprego é baseado no consumo, reage menos vezes ao estimulo dos aumentos no consumo, reage mais na penalização quando há reduções no consumo.
O Governo escolhe um modelo, mesmo quando cresce mais lentamente, na procura interna e menos protetor de emprego no caso de crise. A oposição escolhe um modelo baseado num crescimento mais imediato, mais rápido, menos garantido e menos protetor do emprego no caso da crise.
O que escolhes?
O Minimax ou o Maximax?
Nuno Costa, Lamego
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