Em Portugal, tínhamos uma política dos cofres cheios da ex-ministra Maria Luís Albuquerque que era para continuar. No raciocínio da ex-ministra das Finanças é o seguinte: para conseguir os excedentes primários que permitiam alimentar os depósitos, para servir de almofada para Portugal escolher, sem constrangimentos, no tempo exato para emitir a dívida a juros mais baratos.
Trocar a dívida na cara, trocar a dívida mais barata, será que é mais fácil de suportar e será que libertará para investir noutras prioridades.
O problema é que está, para a nossa desgraça, têm aparecido muitas surpresas desagradáveis, levam o dinheiro amealhado. No Banco Português de Negócios, o buraco parou de ser contado quando chegou aos 4 mil milhões de euros.
No Grupo Espírito Santo, ninguém conseguiu pagar os 4 mil milhões de euros a pedido do Novo Banco, lá se foi o défice de (4,5%) em 2014.
Já não adianta nada ter que apregoar que já temos dinheiro para todo o ano, quando deixam os predadores financeiros à solta e enquanto olha para o outro lado a presa é lentamente despedaçada.
Nuno Costa, Lamego
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