segunda-feira, 7 de março de 2016

No Norte tem menos pessoas a viverem sozinhas

               
O fenómeno dos lares de uma só pessoa está a aumentar por toda a Europa. Na Dinamarca, metade das pessoas vivem sozinhas, em Portugal a realidade é bastante menor: cerca de (19%) dos lares são unipessoais. Entre todos os 28 países, Portugal tem menos pessoas a viverem sozinhas. No Norte litoral tem menos de cerca de (14%) das casas que são ocupadas por uma só pessoa: no Tâmega, no Ave, Entre Douro e do Vouga e no Cavado.
Estas regiões também são que mais se encontram as famílias nucleares. São mais de 8 em cada 10 lares que são habitadas por dois adultos ou por um adulto e uma criança. Com uma alta proporção de famílias nucleares de cerca de (74%) e os (79%) estão outra quatro regiões, o Pinhal Litoral, no Baixo Vouga, o Dão - Lafões e os Açores, em noutros seis países europeus.
A predominância das famílias nucleares, a taxa de natalidade é mais baixa da Europa e ainda continua a cair. Portugal foi um dos países europeus onde a população diminuiu.
Portugal é um dos países com menos imigrantes em toda a Europa: têm cerca de três por mil habitantes, passa em 9.º lugar entre os 28 países da UE.
Os que têm menos imigrantes são os países de Leste europeu e a Finlândia. Os imigrantes vêm em quase todos de países não europeus e sete um cada dez querem regressar aos países de origem, um dia.
A diversidade cultural contribuiu para o crescimento económico, a criação de emprego, a inovação e a competitividade, com uma décima da população europeia nasceu num País diferente onde vive. Metade tem origem noutro País, em Marrocos, a Turquia e a Rússia.
A Alemanha é quem alberga o maior número de estrangeiros: com quase dez milhões. A imigração ajudou o País a compensar a baixa taxa de natalidade, não impediu que tinha perdido um milhões e de 759 mil pessoas.
Nuno Costa, Lamego     

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