A nossa Justiça tem um grave problema: a lentidão, a demora, a câmara lenta, o atraso, a pesada liturgia - velhos pecados que lhe retiram eficácia e crédito. A desconfiança na Justiça é cada vez maior.
Chegámos ao ponto, em que os grandes processos de corrupção ainda a marinar sem consequências. O caso Portucale foi meramente simbólico. O Freeport ficou-se pelas figuras menores. O BPN, praticamente esquecido, caminha a passo de caracol atá ao esquecimento final. O dos submarinos nunca vem à tona.
Isaltino Morais arrisca-se a não ficar na história: seria ele - se a Justiça fosse célere - o primeiro político de peso a cumprir uma pena de cadeia. A Justiça portuguesa é cada vez mais lenta.
Nuno Costa, Lamego
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