Como é que o governo, com o beneplácito do Parlamento, vende empresas públicas e empresas de capítais públicos alegando que elas são deficitárias, apesar de que não o serão para os operadores privados que as adquiram? Apesar dos balúrdios das remunerações e sinecuras que euferem, para além da percentazenzinha que vai para quem os pôs lá, não sei se existe mas ninguém o fala... Ou os privados podem fazer ao pessoal o que o Estado não pode fazer ao seu, ou os gestores públicos são uns azarados dos diabos a quem tudo corre mal e os gestores privados uns felizardos dos céus que conseguem tirar lucros de nada. Ou os primeiros são uns santinhos de honestida puríssima que operam em mercados perversos e os segundos são uns trafulhas infernais que sacam tudo e não deixam ficar nada...
Nuno Costa, Lamego
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