De uma penada, zás-trás-pás, Portugal ficou sem cabeça, um corpo sem identidade, ainda que lhe restem o ADN da planta dos pés e as impressões digitais dos dedos esfacelados por golpe inaudito do ministro Álvaro, quiçá coadjuvado pelo ameno Gaspar, pelo tão tranquilo Coelho e pelo desaparecido, Paulinho dos Estrangeiros.
A História deste país anda uma desgraça. Quase não existe nos manuais escolares. Agora é o governo que abdica dos seus registos de baptismo e de confirmação.
Como, perceber que seja o governo de um país o agente de destruição da sua genética? Governo assim só pode ser classificado de uma maneira: desnaturado.
Parece que nós somos capazes de tudo, porque somos ímpares, singulares.
Já nem somos monaequia, nem república.
Nuno Costa, Lamego
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