José Carlos Silva, de 35 anos, está desempregado, há quatro meses que está na mesma situação, ainda não recebeu o subsídio de desemprego. Para beneficiar do apoio social foi feita, no Centro de Emprego da Maia, o concelho onde vive, está com dificuldades, com a companheira e o enteado, corre o risco de deixar de ir para o infantário.
O carpinteiro de cofragem foi, quase todos os dias ao balcão da Segurança Social, ninguém soube dar-lhe uma justificação no atraso do pagamento. Nem na Segurança Social nem no Instituto do Emprego e Formação Profissional, não conseguiram explicar-lhe o que está a impedir o pagamento do subsídio, José Carlos Silva garante que, deverá receber o subsídio de desemprego de cerca de 1.080 euros.
Quando entregou todos os documentos no prazo nem consegue compreender por que está sem receber há tanto tempo, a única situação que podia ter provocado os atrasos no pagamento seria por ter estado a trabalhar em Espanha.
As idas regulares à Segurança Social local, foi desde então que, aconselharam-no para dirigir-se à Segurança Social do Porto. Já foi quatro vezes, a resposta foi sempre a mesma, ninguém souberam dizer-lhe quando vai receber e pedem-lhe para aguardar.
Pediu-lhes esclarecimentos à Segurança Social que sugeriram, que José Carlos Silva candidatasse outra vez ao apoio social para alimentação e residência. Que teria de preencher alguns documentos, quatro meses depois, saberia se tinha ou não direito na ajuda.
Este problema é um caso insólito para resolver que está cheio de patranhas.
Nuno Costa, Lamego
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