Um empreiteiro da construção civil que dedicava-se à perfuração dos poços. Contratava homens dependentes de drogas e de álcool de quem apreendia os documentos e colocava-os a viver e a dormir numa cave ao lado de sucata e sem acesso ao WC nem a água. Em pleno dia trabalhavam como pedreiros; em plena noite eram, forçados a fazerem assaltos. A PJ do Porto deteve à atividade deste indivíduo, está preso por crimes de tráfico de seres humanos e de coação, são praticados sobre cinco vítimas.
Quando tentou retirar um motor na companhia de um amigo, Manuel Alves, de 53 anos, caiu no poço cheio de água e não sobreviveu.
O suspeito de tráfico de seres humanos que instalou em Travanca, começaram a registarem-se furtos que deixaram a população em alvoroço.
As vítimas fugiram do agressor, de não suportarem mais trabalhar nas obras de dia e, à noite, são obrigados a praticar os assaltos. O suspeito manteve seis homens na cave na sua moradia, de quem não pagava e mantinha a intimidação.
São vários furtos nos anexos, em garagens das habitações e nos estaleiros das obras. Os furtos são direcionados nas máquinas e nos materiais que eram ligados na construção civil, não houve registo conhecido dos furtos de valores nos interiores das habitações.
Nuno Costa, Lamego
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