terça-feira, 20 de outubro de 2015

São queimadas cinco toneladas de velas por dia

               
São mais comuns as representações de órgãos humanos, sinais de uma doença que curou ou que pretende curar. As dificuldades que são trazidas pela sociedade moderna e pela crise, que fizeram crescer o leque das imagens que foram postas, nos dias de peregrinação do Migrante e do Refugiado, são ardidos no tocheiro junto da Capelinha das Aparições, em Fátima.
Há casas com dificuldades no pagamento nos empréstimos, há carros, há motos, há livros e figuras de animais domésticos. Estão juntas com as velas tradicionais que consomem uma quantidade cinco toneladas de velas por dia. Houve alturas com maior afluência, as filas para chegar perto do calor do tocheiro passaram dos 100 metros.
A devoção dos emigrantes faz no mês de Agosto que seja um dos mais movimentados. A afluência começa a aumentar e mantém-se todo o mês de Agosto, quando as condições climatéricas que estão menos propícias para uma ida às zonas balneares.
O agradecimento das graças que são concedidas ou são pretendidas por mais pessoal de uma peregrinação, são viradas para o Mundo. A tónica é clara: os emigrantes portugueses são iguais aos imigrantes por todo o Mundo tentam melhorar as condições de vida.
Nuno Costa, Lamego

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