A economia portuguesa diz estar mais competitiva na chegada da troika, em grande parte da desvalorização salarial.
Um em cada cinco trabalhadores (19,5%) ganham o salário mínimo nacional, de 505 euros pôr mês; antes das medidas de ajustamento impostas pelos credores, cerca de (11,2%) recebiam a remuneração base, os 485 euros.
Cerca de (24%) das mulheres recebiam o salário mínimo, (14%) dos homens ganhavam 505 euros. Os 880 mil trabalhadores recebiam o salário mínimo; quando a troika aterrou em Portugal, foram menos 344 mil. O alojamento e a restauração são os setores da atividade onde o peso do salário mínimo é maior de (25,5%) seguindo-se as indústrias transformadoras, as confeções de (24,7%), as atividades administrativas e dos serviços de apoio de (24,2%).
Há setores que ainda estão aguentar uma subida e os outros, como as confeções, continuam a ter dificuldades e em qualquer alteração aos encargos pode comprometer a sobrevivência. As atividades económicas viraram-se confrontadas com um incremento dos encargos como a fiscalidade verde ou nos combustíveis.
Nuno Costa, Lamego
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