São carteiristas que andam em toda a Europa e já cometeram vários furtos. Em Portugal, a rede criminosa búlgara que já tem nas mulheres as principais executoras que terão feito, cerca de 150 vítimas. A PSP deteve 26 suspeitos em seis países e 23 já estão em prisão preventiva.
A grande vaga de furtos tendo como os alvos de preferências as pessoas de idade avançada, em mulheres, que deslocavam-se nas agências bancárias para fazerem operações nas caixas multibanco.
A rede criminosa começavam a vigiar discretamente as ações dos lesados, quando conseguiam visualizar os códigos digitados para acederem às contas. Com a subtileza, furtavam-lhes as várias quantias levantadas, como os cartões e cadernetas bancárias, depois utilizavam para realizar mais levantamentos de dinheiro, no máximo possível. A estratégia rendeu-lhes milhares de euros.
Os suspeitos atacavam no Norte ao Sul do País, nos centros urbanos como no Porto, Lisboa e em Setúbal, os seus membros já tinham as funções definidas. Distribuíam-se em dois a três elementos, eram sempre mulheres, estavam sempre controladas de perto com os cabecilhas da organização, eram encarregados por homens com questões logísticas relacionadas com as viagens e a estadia pelos vários pontos do País.
Com precaução, não permaneciam muitos dias em Portugal, para evitarem o cerco das autoridades, serem rendidos por cúmplices.
Foram detidos 26 suspeitos, a maioria na Bulgária, na Alemanha, na Eslovénia, na Bélgica, em Espanha e na França, com idades entre os 19 anos e os 55 anos. Os 23 já foram extraditados para Portugal e são colocados em prisão preventiva a aguardarem o julgamento.
Nuno Costa, Lamego
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