Para a maioria dos portugueses, o efeito das medidas impostas será ainda mais doloroso.
Vamos pagar mais impostos e menos rendimento.
A classe média será a mais penalizada nos impostos, com os cortes nas reduções do IRS e o agravamento do IMI, mas os mais atingidos serão os desempregados, cada vez em maior número, e com menos apoios sociais.
O exército de desempregados, na realidade pode chegar a 880 mil pessoas em 2013, após dois anos de longa recessão, representa o maior drama de um ajustamento inevitável, porque o Estado chegou a um beco sem saída e sem dinheiro.
Como reconheceram os responsáveis da troika, se o Governo tivesse pedido ajuda antes, talvez o resgate não custasse tantos sacrifícios.
A pressão do mercado obrigou-o a capitular, já tem dificuldades em lembrar-se do homem que em Março garantia que não governava com o FMI.
Nuno Costa, em 28/06/2011
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