segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os notários da Nação

                                         
O programa do FMI é cada vez mais dificil e andará longe do que tem sido escrito: cortes nas pensões, salários, subsídios de desemprego, reforma só lá para o 67 anos e os impostos a subir. Restará ao próximo governo a defesa de um mínimo de dignidade possível para os elos mais fracos da nossa sociedade. Será inadmissível, portanto, quem vier a seguir às eleições de 5 de Junho não acautele, por exemplo, as pensões sociais (250 e 300 euros).
Das eleições vai sair um governo de meros notários da Nação, que vão formalizar por leis, decretos, regulamentos, carimbos, etc, o conteúdo do acordo que terá de ser firmado agora. E, de uma vez por todas, que se perceba que algo não contribuiu ao mais alto nível e as políticas erradas, que são uma mera consequência da primeira e não o inverso.
Nuno Costa, em 13/06/2011

Sem comentários:

Enviar um comentário