quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um Passos Coelho e duas cajadadas


                                            
Para este desenlace, o que se diz de Sócrates é forma que o tramou. Lendo e ouvindo algumas declarações dos seus adversários fica a pairar no ar a sensação de que não terá sido o conteúdo das medidas que levou ao chumbo do último PEC, mas a falta de aviso considerada uma arrorância indesculpável.
Seja como for, é caso para dizer, como também já aconteceu com a regionalização, na política portuguesa há medidas e reformas inadiáveis que perdem o pé por terem sido mal apresentadas ou formatadas.
Ora ainda Sócrates caiu do poço e lá ficou e o Passos Coelho caiu da árvore abaixo, ainda não se levantou, com este problema com a subida do IVA para 25 pontos percentuais.
Quando a batalha estava centrada entre aqueles que fazem a auteridade à custa do povo e os que preferem desenhá-la a riscar as obras e outras despesas correntes do Estado, vem o Passos Coelho dar uma cajadada na polémica subida do IVA?
Para além dos estragos, aquilo que mais custa é ter sido dada igualmente outra cajadada fatal naquilo que considero uma má ideia e uma medida torta.
Nuno Costa, em 11/06/2011

Sem comentários:

Enviar um comentário