Depoi de mergulhar no universo de profecias e actualidade, não estamos certos que o mundo, ou parte dela, não acabe mesmo em 2012.
Ou isso, não será pelo menos o princípio do fim.
Há países europeus que começaram a criminalizar quem não tem abrigo.
O colapso da economia como a conhecemos que tornou-se uma realidade palpável e há crianças a desmaiar de fome na Grécia e possivelmente noutro sítio. Mas nunca houve tantas razões para acreditar que o ano será de ruptura.
Para os maias, um ano era um tum, 360 dias. O mais parecido com a década era um k´atum, 20 tuns. O mais parecido com o século um b´ak´tum, 20 k´atum ou 144 mil dias. O que isto tem a ver com o fim dos tempos? Há relatos de que os maias orientaram as coisas para que coincidisse, tal como a primeira, com o trânsito de Vénus pelo Sol, quando o planeta se alinha entre a Terra e a estrela.
Numa inversão ultra-rápida, o escudo natural de protecção do planeta seria reduzido, aumentando as partículas e a radiação letal. Agora que o máximo solar, previsto para 2012, deverá acontecer só em 2013, e será menos acentuado que o normal porque o Sol parece estar a querer adormecer.
A actividade mede-se pelas manchas solares, que provocam erupções da massa solar e libertam metais pesados e radiação.
Não, a espécie humana também não será extinta pelo congelamento global, como aconteceu com os mamutes há 150 mil anos.
Uma das estrelas dos rumores, em vias de morrer, é o Betelgeuse. Mas para uma supernova ter qualquer efeito no planeta teria de acontecer até 50 anos-luz de distância, e a Betelgeuse está a 640.
Dado que este calendário terá sido implementado em 3144 a. C, calcula-se que o 13.º b´ak´tun termine entre os dias 21 e 23 de Dezembro. O mais certo é que os maias tinham mesmo razão e estar era civilizacional termine a 21 de Dezembro.
De lá sairá uma nave alienígena disposta a levar seres humanos para o outro planeta.
Nuno Costa, Lamego