sexta-feira, 6 de maio de 2011

Nasceu da necessidade de um partido

                                         
Nasceu da necessidade dos partidos exibirem uma imagem de abertura, resposta de acusação de fechamento. Atraíram genuínos indepedentes-não aqueles cujo o grau de independência se mede pela dimensão sararial do cargo público a que acederam. Pior: as iniciativas instrumentais para os partidos que as promovem, sem verdadeiramente tencionarem aproveitar dali propostas ou pessoas.
Entre os mais destacados candidatos dos partidos às eleições, na figura a personalidade extraída desse fórum. Foram escolhidos os mesmos de sempre-ou quase garantem fidelidade e têm provas dadas como guardiões do tempo.
Por estes dias, também o PSD se dedica ao mesmo jogo. Sucede que, em pouco tempo, evoluiu de laboratório de ideias para produtor de balões de ensaio.
O movimento atirou para o espaço público a ideia de panalizar as reformas de quem usufrui, em alguns momentos da sua vida, de subsídio de desemprego e o PSD, perante a maré de reacções adversas, não tratou de tirar o cavalo da chuva. O PSD não é pai de uma criatura; é padrasto.
Os independentes, olhados de soslaio pelos dirigentes partidários, acabam assim por servir apenas de flor na lapela.
Mobilizados para compor o ramo, são dispensados quando perdem utilidade eleitoral.
Nuno Costa, em 6/5/2011

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