O à-vontade do ministro das Finanças continua, na situação de emergência financeira em que o país se encontra, a dispor do dinheiro dos contribuintes e dos sacrifícios dos portugueses mais vulneráveis não tem, pelos vistos, limites. Isto depois do mesmo Estado de ter enterrado milhões e endividado os juros usurários em benefício dos bancos, que intermediaram a dívida pública com dinheiro obtido a (1%) e emprestado ao Estado a (7,8%) e (9%).
De facto, a dívida pública portuguesa corresponde a (97,3%) do inferior à dos países como a da Irlanda (107%), Grécia (150,2%), Bélgica (100,5%) ou Itália (120,2%). Mesmo da França e da Alemanha andam , respectivamente, pelos (86,8%) e (75,9%).
Já a dívida privada, de pouco se fala e os principais fatias são da Banca e do imobiliário, é de (220%) do PIB! É essa dívida que a Comissão Administrativa do FMI, vem agora cobrar aos pobres, pensionistas e desempregados.
Nuno Costa, em 26/5/2011
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