O mais dramático é que chegámos aqui não por um acaso, mas por uma tendência perfeitamente clara e definida.
Na década 80 - 90, a descida continuou: (3,2%). Entre 1990 e 2000, novo abrandamento: (2,7%). E entre 2000 e 2009 o crescimento médio reduziu-se a uns pindéricos (0,7%). E entre 2011 e 2016 seremos o país com o crescimento mais lento do mundo, com apenas (0,4%) em média. E com estas texas de crescimento, será muitíssimo mais difícil - senão quase impossível - resolver os desequilíbrio macroeconómicos.
Vai provavelmente ultrapassar os (15%). Depois da imposição de um teto máximo, vão ser meramente simbólicas em dez anos.
Vamos pagar cada vez mais pelos medicamentos, mais pelas taxas moderadoras. Com isto, os indicadores sociais (natalidade, mortalidade, esperança de vida) vão degradar-se e redredir. As cidades vão estar menos bem cuidadas. A insegurança e a violência vão crescer. Haverá um sentimento generalizado da derrota e desistência. E ninguêm ganha eleições a expô-la nua e crua na praça pública.
Nuno Costa, 11/5/2011
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